Quando o coração bate menos de 50 ou mais de 100 vezes por minuto é sinal de que existe uma arritmia. Algumas delas são congênitas, outras estão ligadas ao uso excessivo de certos medicamentos, e também podem ser desencadeadas por falta de magnésio no corpo. É que esse mineral participa das contrações do miocárdio, o músculo cardíaco.
“O coração possui um complexo sistema elétrico responsável por suas contrações”, afirma o cardiologista Enrique Pachón, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.
“Ele apresenta um sistema condutor dos sinais elétricos, que os distribui a todas as células cardíacas de forma rápida e uniforme.” É aí que entra o magnésio: para gerar o sinal, as células precisam de minerais como fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
De acordo como estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicada pela edição de março de 2011 da revista SAÚDE!, pessoas que consomem pelo menos 300 miligramas de magnésio diariamente têm 37% menor risco de morte súbita – que é a agressão máxima provocada pela falta de sincronização dos ritmos do peito.
“Vegetais folhosos verde-escuros, legumes, frutas como o caju, a banana e a maçã, cereais integrais, nozes e castanhas são alguns exemplos de alimentos ricos em magnésio”, enumera Lucy Aintablian Tchakmakian, nutricionista e coordenadora adjunta do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo.
Veja os top 10 alimentos do mineral: salsinha crua (698 mg); cebola crua (404 mg); castanha-do-pará (365 mg); semente de linhaça (347 mg); castanha de caju torrada com sal (237 mg); amêndoa torrada e salgada (222 mg); café (165 mg); nozes (153 mg); espinafre refogado (123 mg); e aveia em flocos (119 mg).
.